sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Por mais que o tempo passe

Cap:. 02

Eles ficam se olhando com quem lê a alma um do outro.
Arrancam palavras tão intensas e nenhum som e ouvido, explicações
são dadas e não há palavras ...
Os olhos, se encaixam como o horizonte e o mar de março, como
vinho Italiano se encaixa no inverno, como a tua voz nos meus ouvidos
quando a saudade aperta.
Ele pede para ela para de temer o futuro e as coisas que não se sabe
Ela teme o machucar, magoar, entrar num caminho onde não sabe onde vai ser o seu fim
Mas tudo é sempre assim, nada é certo as coisas não tem garantia completa
Ou você vive ou é vivido pelo outros, se a vida é breve e o amor mais breve ainda
( como já dizia Mario Quintana )
Não adimita ser vivido, sem que a pessoa principal da história esteja
com a caneta na mão, decindo em primeiro lugar o quê e como fazer.
Enquanto eles se embreagam de esperança
A música do lugar faz o clima perfeito, o encontro.
Numa vida onde estamos uma vez somente, em que tempo não volta
e que por mais que se acredite em outras vidas, outros tempos
O momento vivido dos dois é único ... O seu momento é úncio
Não voltará por mais que tua crença que faça crêr
Esse minuto, não voltará
E ele sabe, entende que cada dia
Que cada hora
Cada telefonema não dado
Cada abraço deixado

Não volta, e por isso a vontade de fazer a distância ter fim
É como se achar uma fonte de água no meio de um deserto e voltar
mais tarde para beber da água.
O tempo é implacável e não aceita desculpas!

Por mais que o tempo passe

Por mais que o tempo passe!


Em meio uma leve garoa, em baixo de muita roupa confortável
Ele sente ao atravessar a rua vazia, que algo especial vai acontecer ...
Aquela sensação que se tem quando alguém se aproxima de você, e tu sabe
exatamente quem chega, antes mesmo que você virasse...
Ainda sem saber exatamente o por vir, ele fica em alerta à procura de algo
que não sabe o que é!
Ali bem perto dele tem um bar, rústico, aconchegante, daquele tipo que chama
pelo olhar.
Indo em direção da porta de entrada, pode se ver a iluminação do hall, em tons vermelhos e azuis se refletindo nas taças e nos talheres sobre as mesas mais proximas
da porta de entreda!
Como é de costume dele, que começa à procurar o lugar onde vai se sentar antes mesmo
de entrar.
Pois bem, ele encontra um canto, que também é de costume. Um canto, parede em suas costas e em seu lado esquerdo, dois lugares somente.
Se senta retira o casaco, põe os óculos e ajeita o boné.
Enquanto pede um cappuccino, a sensação de antes volta mais forte ...
A garçonete muita simpática e muito bonita, lhe oferta um belo sorriso largo!
Ela finge não ver, e busca alguém que ele sabe que nunca estaria ali, engraçado não?
Mais é assim toda vez, e já faz dois anos ... porém ele sempre á procura.
Bom, o bar o agrada e muito, começa a tocar seu estilo de música e não demora,
como uma implicância do destino, as músicas que lembram ela, tocam ...
Ele resmunga com o universo, começa novamente pensar em todo que passou
resmunga mais uma vez, e olha para a porta que dessa vez se abre!
A esperança que não morre nunca de vê-la entrar, faz seu coração bater mais forte
e outra vez não é ela, entra sim uma senhora de cabelos branquinhos e olhar de paz!
Passa por ele e diz:
Boa noite!
Na rua, a garoa vira chuva.


E ela, sim ela mesma, a esperada dele. Tenta atravessar a rua quando um vento leva seu guarda chuva.

O destino resolve juntar aqueles dois novamente, ela levanta a cabeça e entra no mesmo
bar.
Ele que desse vez não olha para a porta, pois está olhando a senhora cujo o olhar lhe passou paz, não a vê.
Ela, de cara o vê... leva susto, fica nervosa, sai do Bar.
A chuva aumenta, ela entra denovo.
Olha para ele, que não a vê.
Ela faz que vai sair de novo e fica!
Nesse meio tempo, começa outra implicância do destino, outra música em comum aos dois.
Ela vai até a mesa dele e o encontra de cabeça baixa, e ela diz:
Oi ...
Ele ouve e não acredita vai levantando a cabeça bem devagar, pedindo à Deus para
que seja ela ali parada na sua frente e quando ele à vê...ele diz:
Me diz que dessa vez você vai ficar?
A música que tocava era, James Morrison 'You Give Me Something' !

O Marlin e a Rosa

O pensamento dele estava no mar
e no cais, estava o motivo da sua volta ...
Como um Marlin, ele olha seu destino
e o azul do mar reflete em seu olhar ...
Toda vez, ele prefere não olhar para trás
A despedida e sempre sentida, nunca havera como
se acustumar.

Ela toda vez vai a beira do barco, e pede a Deus
que passe logo.
Ele sempre volta, ela sempre espera

Som dos pássaros, o barulho das ondas
O grito das madeiras, a despedida, melhor se evitada

O barco se vai, mais uma vez ...
Nunca é igual a sua volta sozinha para casa
Ela sempre faz o mesmo caminho, mais nunca é igual
As coisas que se pensa, a saudade a porta

No barco, ele tenta menter sua meta ...
Os amigos em conjunto tentam disfarçar a saudade já a porta
Risadas exageradas seguidas de um silêncio profundo
E nunca é a mesma coisa ...

Continua ...

Verve

Verve minha voz
Faça soar ao longe
Que siga a medida do tempo
Que cale a chegada do sono

Terra minha, chão de todos
Minha palma, tua mão!
A procura cega, chegada em vão...

Por todos dias que não levantei
Pelos dias eu acreditei ser mais

Sinto e fico, acalmo os dias
Acho um bom timbre
Afino minhas frequências

Te espero, no amanhacer da minha paz...

Caminho das árvores

A medida que o tempo raja a vida, no caminho das árvores, sigo eu.
Em meio as minhas escolhas, não me quero um ressumo de gente quero só espera a festa acabar.

Que espera a vida passar sem pressa
Quem me dera, assim fosse...
Sem pressa, eu tenho fome de asseio, pavor do rodeio

Percebo em ti uma urgência
Sinto como se fosse presente
Me inquieto pois sei que eu poderia

Mesmo estando fazendo o contra, mesmo não sendo quem gostaria
É preciso se arrumar a sala, regar as plantas e tirar a poeira
Como um quarto de pousada, quem a arruma a cama, não se deitará, mais o faz como se fosse!

Procuro força na minha vida refletida, acho força num sorriso tão sincero que faz chorar a todos que de frente com ele batem.

É a paz que gente perde quando deixa a vida bater sem revidar
Meus pés estão calçados de esperança no caminho das árvores
No que eu sei que é infinito ao mundo e finito em todos

O amor de marina, amor de tarde com chuva, um sono leve e tenro.

Faço um pedido ao vento
desejando que no momento
soprando forte esse vento
chegue em forma de pensamento!

A mira

Os ventos fortes tentam me tragar
Mais eu resisto como um velho carvalho.
A tua voz ecoa por tudo e tento chegar onde você esta
A mira dos meus olhos te devora, pedaço por palmos.
E tudo em volta tenta me desviar
O vento a Cia Volga
E nada me chama mais que o teu nome
Dentro de mim segue a vontade crua
Da tua pele
Do teu cabelo
Dos teus olhos
Das nossas canções

Essas que vão tocar, mesmo se eu nunca te sentir...
E elas vão passar por anos viajando a terra toda, para lembra aos homens
De coragem, que nunca se volta nunca se esquece um olhar brilhante
Brilhante como um espelho de mar
E tua voz de anjo passeia em minha mente

Nunca te deixo, mesmo que não te encontre!

Perdi a senha do blog antigo!

Vou tentar voltar a escrever...

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