Lembrar...

queria poder esquecer de lembrar
dos cheiros e dos sabores
das dores e dos horrores
das tuas mãos e dos seus lábios
do cheiro da chuva e do vento uivando
das cores do céu, dos passeios no botânico
mais só de esquecer me lembro...

É sempre bom saber de onde você veio...

Esses dias voltei ao meu antigo bairro, sentei na mesma esquina e falei as mesma bobeiras de sempre com velhos amigos.
Isso sempre me dá paz, me dá chão. é muito rui não estar em contato com esse sentimento.
Algumas pessoas fugem disso, sei lá... medo do passado não sei, talvez!
Eu não tenho o menos medo de andar por essas ruas, que me trazem antigas memórias, sim, mais também me relembra boas atitudes, bons hábitos de amizade e de esperança.
Me lembro que eu ficava sonhando de como seria o tempo que eu vivo, a casa no mato... é engraçado.
Gosto sempre de voltar para as velhas ruas, para não me esquecer de onde quero chegar.

crescer,

parei,
de fazer um monte de coisas que eu fazia por hábito...
erros
medos
fatos;
não preciso mais de muita coisa...
de pessoas
lugares
teatro;
descobri que é melhor o menos...

não se prende o vento.

As pessos que pensem que podem te controlar, subestimam a sua força. é uma regra de quem tem medo de ser livre, porém acontece muito e é triste.
Depois de tanto sei que dizer: " Eu livre como o vento" é utopia... contas, bancos, internet, etc e etc... fazem de você um cara nada livre.
Mas eu gosto da sensação de não que ficar numa gaiola, cantando p/ ser alimentado; esperando a hora de fugir.
Toda vez que alguém tenta me cabrestear me perde e perde feio.

...

O mundo é um vento de poeria e de escolhas.

Saudades do Márcio Calhau,

Tô ouvindo Teatro dos vampíros, deu saudade do Calhau.
Toda vez que eu cantava essa música, ele vinha dizer: "Ficou foda cara!"



Saudade do meu velho amigo!